O processo logístico no downstream inicia-se em cada uma das refinarias existentes no país.
Os produtos são transferidos e armazenados nas bases de distribuição primárias, de onde seguem para bases de distribuição secundárias ou para clientes finais como postos de abastecimento, grandes consumidores e atacadistas.
No Brasil, os oleodutos autorizados pela ANP totalizam aproximadamente cerca de 7.500 km de extensão, sendo que 25% são destinados à movimentação de petróleo e 75% à movimentação de derivados e outros produtos.
Entretanto, do total de oleodutos, menos de 30% são classificados como sendo de transporte, ou seja, podem ser compartilhados.
Os terminais são compostos por um conjunto de instalações utilizadas para recebimento, armazenagem e expedição de produtos, constituindo um elo fundamental na infra-estrutura de movimentação de petróleo e seus derivados.
Um exemplo é o Terminal Madre de Deus, na Bahia, situado a 4,5 km da Relam, que recebe petróleo bruto para a refinaria, faz o escoamento de parte de sua produção e ainda recebe derivados destinados a terminais terrestres no interior da Bahia.
O compartilhamento desse tipo de instalações, para operações de escoamento da produção e importação de derivados, evidencia a limitada capacidade disponível existente, tornando complexo o atendimento das demandas de acesso.
A tendência da indústria brasileira de petróleo para os próximos anos é de maturação dos investimentos feitos pelas parcerias entre empresas privadas e o governo, na busca da auto-suficiência, gerando, conseqüentemente, um aumento da produção de petróleo e exigindo uma expansão da infra-estrutura logística brasileira.
Percebe-se que a indústria brasileira de petróleo, com respeito à logística de distribuição de derivados, está diante de um grande desafio: Transformar a logística num diferencial e expandir a infra-estrutura, eliminando os gargalos existentes.
Edital: Maurício 26/05/2012